CERTIDÃO NASCIMENTO ERNESTO (clicar aqui )
CERTIDÃO NASCIMENTO EMMANUELE (Clicar aqui)
A seguir 6 documentos :
Encontrados na Itália na visita que fiz em Fornace.
1° DOCUMENTO
Entrada de imigrantes no Brasil |
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1.891 |
5.285 |
22.146 |
132.326 |
32.349 |
11.817 |
12.837 |
216.760 |
Os principais portos de entrada eram Rio de Janeiro, Santos, e Salvador. Conforme chegavam ao porto do Rio de Janeiro, eram registrados pela Agência Central de Imigração. Eram levados então para a Ilha das Flores e distribuídos pela Casa dos Imigrantes. Os que se destinavam a São Paulo continuavam a viagem até Santos no mesmo barco em que vieram, contudo, após 1854 muitos navios seguiam direto. As autoridades portuárias que registravam e manejavam com os imigrantes eram chamadas de Hospedarias de Imigrantes.
2º DOCUMENTO
DADOS DOS BISAVÓS :
REFERENTE A EMMNUELE GIRARDI E MARIA GIOVANINI:
Mi è arrivato, dopo la mia precedente e.mail, anche il certificato di matrimonio GIRARDI EMMANUELE/GIOVANNINI MARIA che avevo richiesto da tempo
Trascrivo il testo, perché non sempre leggibile: GIRARDI EMMANUELE ANTONIO
Del fu ( fu significa deceduto) e Lucia Svaldi di Fornace
Nato il 26.03.1846
Di professione sacrestano ( sagrestano – aiuto parroco )
GIOVANNINI MARIA
Fu Vigilio e Barbara Viliotti : Nata in Rizzolaga ( ora frazione di Baselga di Pinè) Lì 30.09.1845
Di professione sacrestana ( aiuto parroco) ecc
3º DOCUMENTO
SUBSTITUIÇÃO DE MÃO DE OBRA E DESBRAVAMENTO DO BRASIL :
A grande migração de massa da Itália para o Brasil teve início na década de 1870, intensificando-se a partir de 1875. Por determinação do governo brasileiro, buscava-se na Itália imigrantes do norte que fossem agricultores ou artesãos. Essa massa de imigrantes tinha dois destinos em território brasileiro: a maioria era destinada para a substituição
da mão-de-obra escrava nas culturas e café e de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo; o restante era dirigido para a ocupação de grandes áreas despovoadas do
sul do Brasil Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e ainda no Estado do Espírito Santo, ao norte do Rio de Janeiro.
Enquanto os imigrantes italianos que chegavam ao Estado de São Paulo encontravam uma sociedade agrícola já estruturada no sistema de fazendas, os que eram destinados
para os demais Estados brasileiros eram colocados em grandes áreas cobertas de florestas, sem qualquer tipo de estrutura viária e urbana. Cabia aos
imigrantes desbravar as florestas para transformá-las em terras produtivas, abrir estradas, organizar-se em núcleos habitacionais, procurar ligações com os centros
urbanos já existentes e distantes para poder escoar sua produção agrícola e suprir a suas necessidades de víveres, vestuário e implementos agrícolas.
Não é difícil deduzir desse fato que os imigrantes estabelecidos em São Paulo se integraram numa nova realidade brasileira com uma estrutura social e econômica implantada,
embora deixasse transparecer todos os vícios e atitudes do já decadente sistema de escravidão. Também não é difícil deduzir que os imigrantes estabelecidos nos outros
Estados mencionados acima foram praticamente jogados no meio das florestas, onde não havia qualquer tipo de estrutura, excetuando-se o barracão para recebê-los por alguns
dias até partir para o lote designado, no meio da floresta.
Deste fato não é difícil ainda inferir que os imigrantes do Estado de São Paulo se integraram de imediato na sociedade brasileira da época, abandonando rapidamente seus
usos, costumes e tradições, sobretudo sua língua-mãe. Por outro lado, habitando em imensas áreas florestais, os imigrantes dos outros Estados viveram
isolados durante décadas, fato que propiciou a conservação dos usos, costumes e tradições italianos. Por esta razão, pouco se fala dos imigrantes italianos de São Paulo no
tocante à sobrevivência dos falares italianos. Esses falares típicos não resistiram à segunda geração. Cumpre salientar que as áreas de florestas destinadas aos imigrantes
italianos eram imensas, todas elas maiores que o território da atual Província de Trento, quando não duas ou mais vezes a extensão territorial dessa mesma Província italiana. A remessa de imigrantes italianos que vieram depois de 1880, já havia uma pequena infraestrutura.
4º DOCUMENTO
"FORNACE" EXISTIA ANTES DOS ROMANOS
As origens da comune de Fornace são antiqüíssimas e se perdem na noite do tempo. A primeira fonte documental onde aparece o nome de Fornace é de fevereiro de 845, neste dia houve um julgamento onde participou um tal de “Ortari de Fornacis”(pessoa que era das montanhas Otari. Recentemente documentos encontrados na antiga Igreja de S. Estefano confirmam que o nascimento da povoação humana de Fornace é muito anterior à época dos romanos.
Supõe-se que o nome do município deriva da antiga atividade mineradora da região, nas encostas do Monte Piano Del Calisio foi encontrada prata e, mais precisamente no Vale do Monte nas imediações do atual povoado estavam os fornos para o cozimento do material extraído, este, segundo a história local é a origem do nome Fornace. O município de Fornace é citado sucessivamente em um documento de 1160 no qual se cita expressamente a Igreja de San Martino de Fornace, e o castelo é citado em um outro documento de 1198.
A Vila de Fornace fez parte da comunidade do Pinho (Magnífica comunidade pinetana) até o final do século XII, mas fontes históricas indicam que já no século XIII é governada por um prefeito e um grupo de pessoas, mesmo que o sistema municipal tenha sido regulamentado em 1429 pelo Estatuto da Montanha de Pinho. O novo estatuto da montanha de 1429 não menciona Fornace, porque havia uma série de divergências entre Fornace e Pinho. Mas no novo estatuto de 1498 Fornace foi citado. Com a escritura notorial de 29 de abril de 1519 Fornace rompe definitivamente com Pinho, reafirmando suas fronteiras territoriais (atuais) e obteve posse de um território de silvicultura - pastoral igual ao município (cerca de 700 hectares), no Vale de Fiemme, então chamado Monte Campo Larici (agora Fornasa), sob os quais a comunidade de Fornace exercia direitos próprios em atividades de lenhador, pastoreio, etc.
Depois da divisão com a comunidade do Pinho a Vila de Fornace se dotou de estatutos próprios (Estatutos da Vila de Fornace) em 23 de julho de 1573 que infelizmente não foram adotados na versão original. Foram, ao invés, depositados no Arquivo do Estado ao invés do original do estatuto da Honorável Comunidade de Fornace e Santo Estefano, aprovado e redigido no domingo de 16 de setembro de 1764. O mesmo disciplina, normatiza e tutela de modo exemplar os direitos e deveres e os interesses relativos à comunidade. Os ditames deste estatuo encontram aplicações práticas até o final do século em curso, em 1853 foi requisitado o velho castelo e outros bens para uso coletivo da comunidade. Na mesma época foi realizado na Igreja de Santo Antônio a pintura de “São Martinho e os pobres”, pequena peça artística que depois de um minuciosa trabalho de restauração mostra como era bonita a sala conciliar do castelo Roccabruna. Em 1899 com uma grande e inteligente operação fundiária a comuna adquiriu, loteou e distribuiu aos cidadãos as melhores mais produtivas terras do município que até tal data pertenciam a família Roccabruna, depois as famílias Giovannelli, Gaudenti, Salvadori.
5º DOCUMENTO
Império Austro-Húngaro
6º DOCUMENTO
OS FALARES ITALIANOS DO SÉCULO XIX NO BRASIL DE HOJE